A vaca asiática

o cara era apaixonado pela loira gostosa. Moça inteligente, sedutora e que contava com uma infinidade de admiradores. Namorá-la era tirar a sorte grande. Ele teve o privilégio, ao ser convidado por ela para uma festa na repartição. Ele detestava as festas na repartição. Mas a companhia valia acompanhar até velório. Festa chata, gente esquisita (eita, mas isso é uma música do legião).

Ela convidou para irem embora dali. Queria algo mais intimista, mais descontraído. Ele sugeriu o bar do Moreira. Grande Moreira, o fofoqueiro especial da turma que jogava porrinha na praia. Queria exibir sua companhia. Naquele vestido, mesmo que ele não quisesse, ela se auto-exibiria. Depois de alguns drinks, ela sussurrou algo no ouvido dele. Motel. Que ele entendeu Hotel. Olhou para o Meliá diante de si. Não, não. Mê o Mó, saca? Motel.

Ele ficou branco. Ela, vermelha. Foram. No caminho, ela foi contando das suas fantasias. Dizia que sonhava ser lambuzada de chantily. Ele delirou. Foi ao paraíso. Entraram no mais luxuoso deles. Ele interfonou e pediu um chantily especial. Importado. Feito de leite de vacas asiáticas albinas. Ela foi tirando a roupa, mostrando um corpo sensual e rijo. Ela própria foi demarcando o caminho a ser percorrido pela boca do outro. Pescoço de chantily, seios de chantily, barriga de chantily.

Quando ela avisou que estava preparada, ele apanhou uma colher e saiu raspando todo o produto do corpo da mulher. Adorava chantily. Depois de comer todo o produto, procurou a embalagem. Guardou o nome. Nunca mais deixou de comer chantily de vacas asiáticas albinas.

Enviado por um leitor que gosta de chantily e prefere não se identificar.

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